O disco vai além do hip-hop do passado de MC (no qual assinava Criolo
Doido) e traz canções que transitam entre samba, soul e reggae.
Produzido por Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral, o álbum está repleto
de músicas feitas para dar "sarrafadas na cabeça de quem ouve", segundo o
cantor, em entrevista ao jornal 'Folha de São Paulo'. Em cada uma
delas, Criolo expõe sua alma. Toda a composição se amarra em imagens
poéticas e ataques críticos com rimas crônicas - muitas vezes irônicas -
e quem escuta navega junto.
'Bogotá', a música que abre o disco, é um funk dançante, seguida pelo
single 'Subirusdoistiozin', que possui aquele "para-rá- pa-pá" de
qualidade instrumental, com teclados e metais de ponta, na narrativa
realística do nosso mundão.
A balada soul de 'Não Existe Amor em SP' mostra que Criolo encanta
quando canta sutil, no apelo
emocionado de um morador da cidade. Na
faixa 'Sucrilhos', o compositor avisa: "Fia, eu odeio explicar gíria".
Em 'Grajauex', o rap dá um nó no ouvido dos fãs com tantos 'ex' ritmados
por uma batida de game ao fundo.
No todo, Criolo faz uma ode à São Paulo, manda lembrança a sua
família e deixa os fãs boquiabertos, já que para ele "cantar rap nunca
foi pra homem fraco"!.
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