Quem foi com a cabeça focada em aproveitar o dia, sem correr
de um lado para o outro na esperança de ver todos os shows, conseguiu curtir o
evento sem maiores problemas. As piores filas foram as dos caixas (algumas
chegando a uma hora), mas tudo dentro do padrão esperado para um evento desse
porte.
Logo abaixo, você fica sabendo dos melhores e piores
momentos da segunda edição brasileira do Lollapalooza.
Melhor show - Queens of The Stone Age: público enlouquecido,
som absurdamente alto e crítica de joelhos. Sucesso incontestável
Pior show - Crystal Castles até tem uma base de fãs mas
sofre do mal do CSS: ao vivo é excesso de pose e ausência de qualidade
Maior surpresa - DJ Marky e a Technostalgia lotando o Palco
Perry e tocando clássicos das pistas para o delírio dos fãs de música
eletrônica
Espaço mais intransitável - O pântano do palco alternativo
Item com preço mais abusivo - No geral, as camisetas do
festival a R$ 70. No proporcional, churros sabor deserto a R$ 8
Melhor cover - Cake com "War Pigs", do Black
Sabbath
Maior coro popular - "Jeremy", do Pearl Jam
Banda que tocou de dia com peso de headliner - Franz
Ferdinand
Banda que tocou à noite com peso de banda de abertura - The
Black Keys
Melhor qualidade de som - Queens of the Stone Age como um
rolo compressor
Maior parafernália - Flaming Lips com um bebê falso, uma
bola de arame e muito raio laser psicodélico
Pior som - Cake, muito prejudicado no palco Butantã
Melhor Wando - Entre os favoritos da mulherada, um tríplice
empate entre Josh Homme, Criolo e Mike Patton. Mencão honrosa para Dan Auerbach, do Black
Keys, e Brandon Flowers, do Killers
Melhor Mick
Jagger - Pelle Almqvist, do The Hives
Troféu "Voz de ouro, banda de prata" - Brittany
Howard, do Alabama Shakes
Banda mais apelona - William Naraine, o eterno Double You,
fazendo covers de Snow Patrol, Tiesto e Queen
Pior show com uma boa mensagem - Copacabana Club falou
contra a homofobia, mas é surpreendente o quanto essa banda é supervalorizada
pelos festivais no Brasil. Apesar das críticas, sempre acaba entrando em todos
os line-ups
Maior fail - Colocar o Nas, melhor atração dos três dias do
Palco Perry, na mesma hora do Queens of the Stone Age
Melhor comida da área comum - Cheesburguer engordurado da
vitória, R$12
Pior comida da área comum - Sanduíche de pseudo-pernil
vergonhoso, R$12
Melhor participação especial - O Away de Petrópolis, Gil
Brother, em vídeo na abertura do show do Planet Hemp
Artista mais prejudicado por shows simultâneos - Nas
Para fechar, um apelo:
Sem entrar no cordão da reclamação sobre filas internas e
lama, comuns a vários festivais, duas questões foram problemas sérios e não
podem voltar de forma nenhuma a acontecer em edições posteriores do Lolla (ou
de qualquer outro festival).
1 - Gente que tinha ingresso e ficou de fora: isso é
inadmissível. Consumidores que se sentiram lesados podem reclamar no site do
Procon ou pelo telefone 0800-377-6266.
2 - A situação dos banheiros está virando uma questão de
direitos humanos. E o problema não são as filas e sim a qualidade do serviço
oferecido. Metade curral bovino e metade campo de extermínio, a situação está
cada vez pior nos grandes shows em São Paulo. Um novo modelo é necessário.
Fonte: Blog da TRIP.
Fonte: Blog da TRIP.
hauahauahauahauahua!!! Muito engraçada essa lista!!! Mas concordo com algumas coisas... Tipo melhor show!!! Realmente QOSTA foi foda!!! E o cover do Cake foi incrível... Abraço!! Depois vou ouvir no podcast o programa...
ResponderExcluir