Neste final de semana, três candidatos --Serra, Haddad e Chalita--
decidiram se mostrar fotografados em cima de uma bicicleta, revelando
planos para melhorar a vida de quem prefere a bicicleta. Demagogia
marqueteira? Um pouco. Mas, por trás disso, há um fato verdadeiro --e
merece ser comemorado como um avanço na disputa eleitoral.
Cresce
a consciência de que uma cidade carro-dependente é um modelo falido,
insustentável e, para completar, prejudicial à saúde. Não sem motivo,
cada vez mais gente defende medidas como o pedágio urbano, mesmo
apanhando de todos os lados.
Os dois maiores bancos brasileiros --Itaú e Bradesco-- associam suas imagens a projetos de mobilidade ligados a bicicletas.
Quando
bancos e políticos percebem que defender ciclovias (e não mais carros
nas ruas) é um bom negócio de marketing é sinal de que a opinião pública
já está mudando de consciência.
E para muito melhor.
*
Prestem
atenção numa experiência: o Banco Mundial recebeu apoio da Rede Nossa
São Paulo e do Instituto Ethos, voltado à responsabilidade empresarial.
Eles querem ensinar condomínios empresariais a desenvolver, entre outras
ideias, projetos para que os funcionários possam compartilhar carros,
ganhos incentivos. O piloto ocorre no Centro Empresarial Nacional Unidas.
O Banco Mundial está trazendo ao Brasil modelos do que existe de mais sofisticado nas cidades de mobilidade urbana.
Fonte: UOL Notícias
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