segunda-feira, 16 de julho de 2012

Gilberto Dimenstein - Candidatos de bike é demagogia?

Neste final de semana, três candidatos --Serra, Haddad e Chalita-- decidiram se mostrar fotografados em cima de uma bicicleta, revelando planos para melhorar a vida de quem prefere a bicicleta. Demagogia marqueteira? Um pouco. Mas, por trás disso, há um fato verdadeiro --e merece ser comemorado como um avanço na disputa eleitoral.

Cresce a consciência de que uma cidade carro-dependente é um modelo falido, insustentável e, para completar, prejudicial à saúde. Não sem motivo, cada vez mais gente defende medidas como o pedágio urbano, mesmo apanhando de todos os lados.

Os dois maiores bancos brasileiros --Itaú e Bradesco-- associam suas imagens a projetos de mobilidade ligados a bicicletas.

Quando bancos e políticos percebem que defender ciclovias (e não mais carros nas ruas) é um bom negócio de marketing é sinal de que a opinião pública já está mudando de consciência.

E para muito melhor.

*

Prestem atenção numa experiência: o Banco Mundial recebeu apoio da Rede Nossa São Paulo e do Instituto Ethos, voltado à responsabilidade empresarial. Eles querem ensinar condomínios empresariais a desenvolver, entre outras ideias, projetos para que os funcionários possam compartilhar carros, ganhos incentivos. O piloto ocorre no Centro Empresarial Nacional Unidas.

O Banco Mundial está trazendo ao Brasil modelos do que existe de mais sofisticado nas cidades de mobilidade urbana.

Fonte: UOL Notícias

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