
Confesso que não acompanhei o programa e só vi alguns trechos do último episódio. Apesar de ter visto bons intérpretes, não fiquei nem um pouco empolgado com o que ouvi. Verdadeiros papagaios de pirata a repetir velhas canções já consagradas há muitas décadas.
RESUMINDO: inovação zero.
O programa atende bem ao propósito que lhe foi
empenhado: entreter durante a digestão do almoço dominical, sem a menor
contribuição para o atual cenário da música Brasileira. FORMATO DO PROGRAMA - Thiago Leifert, Lulu Santos e Cia, dão certa sofisticação ao que Silvio Santos, Pedro de Lara e Elke Maravilha faziam na década de 90. Tal fórmula também era adotada por Chacrinha, com sua impiedosa buzina.
Assim como Chacrinha, se eu estivesse no júri do The Voice, a buzina ia comer solta do início ao fim.
Não faz o menor sentido divulgar uma leva de papagaios de pirata, a repetir canções, que na maioria, foram apresentadas na longínqua década de 60, pelos compositores das mesmas.
Estou me referindo a músicos do porte de Chico, Caetano, Gil, Jair Rodrigues, Geraldo Vandré, Elis, Milton Nascimento, Caymmi, Jobim, Paulinho da Viola, Djavan e uma penca de outros nomes que ainda hoje imperam no cenário musical do país.
MORAL DA HISTÓRIA - A grande mídia não estimula e nem promove NADA para o surgimento de novos músicos e compositores, que deveriam apresentar canções contemporâneas.
Ao invés disso, se limita a trazer novas roupagens para músicas que cumpriram muito bem a função de inovar em suas respectivas épocas.
O pior de tudo, é que mesmo já cansados desta história, ainda nos contentamos em digerir estas “comidas de micro-ondas”.
Sou a favor da volta dos Festivais, e de novamente ter orgulho da música popular brasileira.
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